terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lar , doce lar.

É verdade; ocorriam epifanias diárias quando vagava pela estrada sinuosa, verde e ensolarada.
Enxergava claramente o sobrenatural em cada uma das folhas que encontrava caídas no chão; em cada raio de Sol que atravessava as nuvens e as copas das árvores de maneira teimosa reluzindo tanto que me machucava os olhos; na grandiosidade das montanhas ; na engenhosidade da gravidade; na perfeição do cosmos.
Sim, eu temo que o cheiro pútrido e a brutalidade do cimento na terra me endureçam um pouco e nublem a minha capacidade de perceber o divino cotidiano com o qual fomos presenteados.
Mas eu sentia muita falta dos sapatos surrados e do calor do metrô paulistano.
É que sem dúvida há algo de sobrenatural e divino na maneira incansável de como este povo luta diariamente neste campo de batalha.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O meu jogo da vida.

Há 16 peças para cada enxadrista.

Antes de eu me dar conta disso, costumava ouvir Fiona Apple recitando "When the pawn hits de conflicts..." me sentindo firme e confiante.

Diz assim a poesia:

When the pawn hits the conflicts...he thinks like a King.
What he knows throws the blows when he goes to the fight.
And he´ll win the whole thing ´fore he enters the ring
There´s nobody to batter when your mind is your might.
So when you go solo, you hold your own hand and remember that depth is the greatest of heights
And if you know where you stand, then you know where to land
And if you fall it won´t matter, cause you´ll know that you´re right.

A verdade é que não há rodada com um só jogador. E não adianta apenas preencher as lacunas existentes: é preciso estratégia para o xeque-mate.

Não sei jogar xadrez.
Tentei aprender quando era criança, mas o Rei e a Rainha desistiram.
And now I stand alone, sick and tired, in cold... cold silence.


- Rescue me.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Por fora, bela viola, por dentro pão bolorento.

Prá conseguir pôr fim à tormenta, acho que a única maneira é colocar pra fora tudo o que está aqui dentro.
Quem sabe assim, eu consiga colocar um pingo de organização nessa mistura.

Estou me sentindo sugada.
Estou usando toda a (pouca) energia que eu tenho no momento pra manter um sorrisinho na cara e um look saudável. E mesmo assim, nos últimos dias eu não tenho conseguido esconder à tristeza na cara.

Por fora, bela viola, por dentro pão bolorento. Se bem que não dá bolor em miolo de pão oco.
Ok, mentira. Não é oco, mas é assim que me sinto.

São mil desejos e intuitos e... força zero.

Não consigo dar um passo à frente.

Dou uma braçada à frente e sinto um mar me puxando para trás.
Nem sei qual das correntes me leva e para que lado.

Até começo a planejar, mas não há energia para... começar a... concretizar quaisquer dos planos que eu faça. Mesmo aqueles poucos planos em que há possibilidades de 'execução'.

Nem sei o que é que está me sugando.
Eu realmente não sei o que é que me drena dessa maneira.

Alguém conhece um bom psiquiatra que atenda ao meu plano de saúde?
Alo! Alo!

* eco *
Alooooooo!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Wounded healers

Quando eu sofri o acidente de carro, recebi da minha irmã o poema "Cicatrizes", escrito pela Fátima Venutti.

Não me canso de ler.
Todas as vezes que passo meus olhos por aquelas palavras escolhidas com tanto cuidado, sinto um nó na garganta, e algumas lágrimas se formando nos cantos dos olhos.

Me identifico com cada uma das linhas, tanto quando tocam as minhas cicatrizes, quando eu mesma as toco ou às alheias.

"Recolhendo e incinerando" os passados.
"Acolhendo" e "sendo acolhida".

Soldados feridos.




"Quando toco tua cicatriz,
Somatizo e sinto
Todas as raízes
De tuas outras cicatrizes.
Quando posto minhas mãos
Sobre tua cicatriz, adentro,
Profundo em teu caminho, me calo,
Na corredeira de tua perpétua dor.
É neste toque que te acolho.
É neste toque que tua dor afago.
É neste toque que respiro o teu passado.
Mas é nessas palmas que teu espírito embalo.
Quando toco tua cicatriz,
Recolho e incinero o teu passado
E regozijo infinitamente a tua alma."

Fátima Venutti. Cicatrizes.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Dialogando com a Kika

Estou tendo problemas para comentar no seu blog, Kika :S
Não sei o que ocorre. Não sou boa com botõezinhos, você sabe.

Anyhow, em resposta ao seu post de 24.02.09:


Um dos problemas "do mundo" é o conceito de "sucesso individual".

Sucesso, para mim, é refletir (mesmo que seja uma parcela beeeeem pequenininha) a Glória de Deus, deixando transbordar o Amor de Deus de dentro de nós para o mundo.

"Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo" é desafio bastante para nos mover e nos levantar da cama diariamente.
Não tem como cair na rotina,sabe?

Você vai poder me considerar uma "mulher-de- sucesso" quando eu conseguir praticar um pouquinho disso todos os dias sem ter que pensar antes e "trocar de canal". Assim, sabe, doar Amor como se fosse falar uma segunda-língua com fluência.

A construção de um mundo melhor só existe se houver Amor.
A Felicidade é construída diariamente por meio da caridade, da bondade, da doação.

A Felicidade está n´A Verdade.

Todo o resto é... mentira, ilusão.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

tell me how am I supposed to breathe with no air?

Estava lendo um artigo escrito pelo Ricardo Agreste, com o qual me identifiquei muito.
Diz o seguinte:

"Ao longo de minha vida, algumas vezes me deparei com um estranho sentimento de exaustão interior.Nestes momentos, fui tomado pela consciência de minha completa incapacidade em corresponder às expectativas das pessoas em relação a mim.
(...)
Então sou tomado pelo desânimo em relação aos desafios que me cercam e pelo desejo de não ter tantos compromissos diante de outros.
Quando esta exaustão interior me assalta, minha vontade é jogar tudo para cima. Fico sonhando com a possibilidade de abrir mão de todas as responsabilidades, procurar um chalé numa região bem distante e viver ali por algum tempo. Minha única vontade é a de voltar-me para o cuidado do meu próprio coração, lidando com as minhas próprias demandas interiores - coisas singelas,como o silêncio , a solitude, a leitura e a oração.
(...)
Diante dessa tal exaustão interior e da impossibilidade de jogar tudo para cima,acabo caminhando alguns dias em reflexão e oração,os quais me levam a uma conclusão.O problema, antes de residir nas expectativas daqueles que me cercam ou nas pressões delas decorrentes, são, geralmente , fruto ou de meu descuido em viver, dia após dia, dependendo da minha própria potencialidade, ou de um equívoco - o de colocar minha confiança de realização em projetos e relacionamentos que jamais poderão me oferecer o que somente Deus tem para me dar."

(Cristianismo Hoje, Out 2007)



A verdade é que está me faltando ar, e sem respirar, não consigo pedir ajuda.
Dizem que não há orações que não sejam ouvidas, me pergunto se orando quase silenciosamente isso é possível também.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Algo pelo que eu me apaixone

Eu ...realmente tenho que trabalhar com algo que eu ame.
Todos os dias eu tenho que saber porque é que estou fazendo o que faço.

Tenho que fazer algo que me possibilite ajudar as pessoas.

Deitar na cama e lembrar que 'eu fiz diferença', eu 'pude fazer alguém sorrir'.

Sob o Sol há lugar para todos , não há?
Quero tanto tanto encontrar o meu...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"Leva tempo para a água se acalmar"...

Estava eu, em mais um dos capítulos da novela mexicana que é a minha vida, reclamando de mim mesma. É verdade: sou irascível, impaciente, autoritária, comilona,corruptível,instável, etc.

Eu sou a soma de um mundo de características absolutamente detestáveis.
Mas sou só a soma.
Faço um esforço incrível no sentido de não multiplicar coisas abomináveis.

Nem sempre dá, sabe.
Às vezes, meus caros, eu transbordo.
E tenho que recomeçar de novo. Paradoxalmente, cheia de ansiedade para ver a calmaria.

Aí me frustro.

E encontro a seguinte mensagem em um livro:

"...homem imperfeito,com fraquezas evidentes e defeitos de caráter, aprendeu que o quebrantamento é próprio da condição humana e que devemos nos perdoar por não sermos amáveis, por sermos incoerentes,incompetentes, irritadiços e gulosos. Ele sabia que seus pecados não podiam afastá-lo de Deus: todos foram cobertos pelo sangue de Cristo."
(B. Manning, O Impostor que Vive em Mim, pp.55)

E ainda, no mesmo texto, algumas páginas a frente:

"Leva tempo para a água se acalmar. Atingir a tranquilidade interior exige espera. Qualquer tentativa de apressar o processo apenas agita a água de novo." (pp.118)

E assim, depois da enorme frustração de não conseguir me livrar de toda a agressividade e revolta que há dentro de mim, busco canalizar a energia para mais transformação.

Confia, Otávia, confia.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Confidentia

Confiança. Do Latim, confidentia.,
s. f.
Segurança e bom conceito que se faz de alguém;
Convicção do próprio valor;
Firmeza de ânimo;
Crédito;
Intimidade, familiaridade.

Segundo o Priberam online - risos -, tudo isso é confiança.

Eu pensava que essas palavras estivessem conectadas, sim, mas não de tal maneira que pudessem ser, em conjunto, a explicação de um termo tão abstrato quanto 'confiança'.

Pensei que sem firmeza, não há confiança e , logo, não se cria intimidade.
E que intimidade, por sua vez, depende da segurança e do bom conceito que se faz de alguém, e da convicção do próprio valor ( auto-estima/amor-próprio).

Ahm, ainda não tô pronta pra falar do tema.
Minhas certezas estão sendo atacadas constantemente, e eu estou em um processo muito sério de luta interna.

É isso né.
Estamos todos fadados à essa luta.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Marolas de um gabarola

Quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Marolas de um gabarola

É difícil não voltar à carga. O homem anda demais. Não tenho como negar que nosso solerte presidente, o Lula, é um gênio da comunicação. Porém pressinto que a calmaria dos dias ensolarados que festejava como seus, e, que seriam pouco afetados pelas marolinhas previstas por sua tábua das marés, está ameaçada. O tempo fechou e as ondas vêm se avolumando. Mas, ele ainda continua um gabarola bem-humorado. Trilha em cantoria seu caminho de glória junto ao povo que o reelegeu, ungido nos “versos caetanos” do frevo carnavalesco “Chuva, Suor e Cerveja”, que tanto lhe apetece: “não se perca de mim, não se esqueça de mim, não desapareça...”. Apesar de ninguém que conheça ter participado, na mais recente pesquisa divulgada pelo Ibope, em dezembro a avaliação positiva do governo atingiu 73% e seu desempenho pessoal chegou a impressionantes 84%.A revista norte-americana “Newsweek” divulgou ranking das 50 pessoas mais influentes do mundo e o Lula lá está, em 18º. Tá certo que perde do Obama, o primeirão, mas ganha do Osama (o Bin Laden), em 42º. Ganha fácil até do papa Bento 16, num distante 37ª. É mole?Lula fala tão direto ao coração do povo que é capaz de resumir qualquer problema, da física quântica à crise do subprime imobiliário, a um papo de botequim sobre o último jogo do Corinthians. Vez por outra, ele se supera. Já se definiu como “o garanhão de Garanhuns”, disse que era filho de uma mãe que “nasceu analfabeta” e ainda previu que ele e o Bush encontrariam o "ponto G" para fechar um acordo comercial. Em dezembro último chegou perto da perfeição na arte da retórica popular. O famoso “eu sô eu; o resto é... palpiteiro!”. Disse que um presidente, quando se depara com uma crise de grandes proporções, tem que se comportar como um médico diante de um doente terminal. O papel dele é vender esperança. Sua voz rouca ainda zumbe em meus ouvidos: “Ou você diria ao paciente: ô, meu, você sifu!” Para nós médicos, um coice.Mas, recentemente, atingiu os píncaros do “non sense”. Protegido em sua redoma intransponível, mandou as três últimas jóias da coroa, sem dó, uma atrás da outra:1ª) Mais uma vez declarou ter aversão a leitura. Esta vez foi em 8 de janeiro, durante a sanção da lei que instituiu 12 de outubro como.... o Dia Nacional da Leitura?! Em entrevista à revista “Piauí”, no ano passado, justificou sua ojeriza por jornais e afins declarando que tinha problema de azia. Mas, mesmo assim, dizia se considerar bem informado. “Um homem que conversa com o tanto de pessoas que eu deve ter uns 30 jornais na cabeça todo santo dia.” Ok, presidente! Mas vai um livrinho aí de vez em quando?2ª) Continua brincando de gato e rato com a re-reeleição. Diz que não quer, mas lá fora muda de idéia. Na Venezuela, fez campanha aberta a favor dos múltiplos mandatos para Chávez. Alegou que é a favor da reeleição infinita do amigo, mas não da sua, devido a idade. Alardeou: “O Chávez [54 anos] é novo e agüenta um novo mandato. Eu, já tô velho, vou me retirar.” Como comparação: ele tem 62 anos, Dilma, 61, e Serra, 66. Quem é “velho” para mais um mandato? E é assim que Lula vai brincando e sentindo a reação. Sou trouxa eu?3ª) Por último, o caso do terrorista Casare Battisti. Como escreveu meu ídolo Nelson Motta, o governo italiano, seu Judiciário, a imprensa, a família das vítimas, os italianos de todos os times e partidos políticos estão se sentindo comparados a uma ditadura sul-americana. Perderam o humor e estão justamente insultados porque Lula e seu ministro, o Genro, estão achando que “a Itália é nóis!” Ledo engano! Lá eles respeitam as leis. Têm tradição democrática e judiciária muito mais sólida que a nossa e por isso não estão engolindo esta de “soberania nacional” na defesa de um “terroristazinho” injustiçado, como o governo Lula quer encarar. Essa extradição é muito importante para eles. e temos que respeitar. Em tempo: por que Lula e Genro deportaram os atletas cubanos que pediram exílio durante o Pan? Eles só queriam uma vida livre, longe do amigo charuteiro, o venerado Fidel. É óbvio: esse, eles não podiam desapontar.Lula, nascido e criado no berço do “dolce fa niente” da vida sindical, e, Tarso Genro, um anti-Garibaldi sem Anita em cavalgada desabrida pelos pampas da história, devem estar pensando que na Itália tudo acaba em pizza.Não, não! Esse privilégio ninguém tasca! É soberania nacional!

//Wagner Ligabó
Médico jundiaiense, escreve às quartas-feiras e reflete sobre assuntos da cidade
(http://www.redebomdia.com.br/)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Cicatrizes

CICATRIZES
Fátima Venutti
Quando toco tua cicatriz,
Somatizo e sinto
Todas as raízes
De tuas outras cicatrizes.
Quando posto minhas mãos
Sobre tua cicatriz, adentro,
Profundo em teu caminho, me calo,
Na corredeira de tua perpétua dor.
É neste toque que te acolho.
É neste toque que tua dor afago.
É neste toque que respiro o teu passado.
Mas é nessas palmas que teu espírito embalo.
Quando toco tua cicatriz,
Recolho e incinero o teu passado
E regozijo infinitamente a tua alma.



Oiee. Alo.. Alow
Tem alguém aí?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ousadia

Ainda não tive a manha de escrever sobre confiança. It takes time and...self-confidence. hehehe
Mas escreverei.Só tô meditando sobre o tema ainda.

Engraçado é que só porque eu já tinha um tema, fiquei tendo várias idéias o dia todo.

Ando super menininha ultimamente. Assim, ultimamente nos últimos dois anos.
Choro daqui, choro de lá. A flor da pele. (Me tornei uma mulher?)
Eu gosto. Me sinto corajosa toda vez que deixo escapar uma lágrima e me exponho sem medo.
(O que nos remete à 'confiança', claro).

Hoje cedo as lágrimas foram arrancadas não pela histórica posse do Obama, nem pelos conflitos no Oriente Médio, nem pelos números da crise econômica que está nos arrasando. Surpreendam-se : a notícia do SPFW é que me fez chorar.

Nã..nã..não!
Mais calma no julgamento. hehehe

Ronaldo Fraga audaciosamente elencou modelos,no mínimo, inusitados para o seu desfile: crianças e idosos. A proposta, de acordo com o fashionista, era enfatizar "o início e o fim", com os babies correndo na passarela, e os 'de idade' andando em seu próprio ritmo.

Palmas pela ousadia! (André, pra vc que pediu ousadia...rs)
Destaque para a efemeridade da vida e para a valorização da beleza que há em toda a Criação.

Óbvio que o assunto muito me interessa (e incomoda).
Há 15 dias escapei pela janela do meu carro capotado na estrada de terra, com muita vida (graças a Deus) e uma cicatriz de boas proporções.Parece feita na medida certa para que eu me lembre o tempo todo de quem é que deve ser o Centro de tudo, e quem é que me dá a vida , e a mantém toda vez que ela é ameaçada.

Não é o mais moderno que me emociona, sabe? É o que é, sempre foi, e sempre será o que é.

;)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

The Shack


Liberdade

Esperei para me sentir à vontade e voltar a escrever.
Esperei para entender o que eu sinto e quem estou me tornando, a fim de que em tudo que eu escreva fique um pouco de mim e não de quem eu gostaria de ser.


(Além disso, o fotolog não está funcionando direito, assim, me sinto compelida a buscar outro meio de expressão...rs)


Bueno, ando lendo. Como sempre.

Algumas pessoas recomendaram essa leitura da qual pretendo falar vez ou outra, mas resisti à compra por um bom tempo. Sabe quando você deixa de comprar algo justamente por se tratar de um best-seller?O prazer de ser "do contra" né?

Ademais - pensei - a verdade é que eu tenho um moooonte de livros para ler.


Bobagem! Acabei postergando o enorme prazer de ler algo que está me fazendo muito bem. Maaas, dei de cara com este livro por uma bagatela, logo depois de me recomendarem a leitura pela enésima vez. Comprei.

Senti o impulso de passar esse livro na frente de todos os outros e assim o fiz. Acho que eu tinha que ler, mesmo.


Nesse meu primeiro post, cito um trecho de um livro que tem me tocado muito.A citação é sobre aquele assunto. Aquele, sabe? Que me atormenta:


"Há doenças da alma que o inibem e amarram, há as influências sociais externas,há os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no seu cérebro. E há os anúncios, as propagandas e os paradigmas. Diante dessa confluência de inibidores multifacetados o que é de fato a liberdade?"



(A Cabana, de William P. Young)


Próximo tópico, se eu for capaz : aprender a confiar.